Eitha que a vida não é mesmo fácil, chegando a ser ruim e muito dolorosa algumas vezes! Esses dias tenho andado
chateada e desapontada com a vida, triste e magoada pelas pessoas nem notarem o
quanto tenho me sentido num estado de solidão e desesperança de dias melhores,
tenho pensado em morte, em abandono, tenho sofrido com a falta de atenção a vida
toda, e agora não to conseguindo mais esconder esses
sentimentos dentro de mim, mas não sei conversar sobre mim, contar as coisas
que sinto, nem sequer consigo confiar, é desconcertante e desagradável que a outra pessoa veja a sua fraqueza
ou fragilidade diante dos acontecimentos da vida, sem nem reagir muitas vezes.
É tão frustrante quando ninguém
tem a sensibilidade de notar que você precisa de ajuda
ou de um abraço, ou ainda, de alguém que fique apenas sentando/a ao seu lado em silêncio, mas
ao invés disso, você é criticado/a, machucado/a, por te acharem sensível, fraco...
Sinto-me tão impotente por
querer uma vida diferente, de ir em busca dos meus sonhos, mas encontro dificuldades, o medo vem me assombrar todo o tempo, me lembrando que não devo abrir mão das coisas que já
conquistei, das esperanças que criei em cima das coisas que conseguir. Não é fácil ter que desistir das coisas que já se tem, pra
buscar ou começar a vida do zero.
Só quero viver da melhor forma possível, tentando
acertar as coisas e amando as pessoas sempre, sem pedir reciprocidade, mas bem
que eu queria encontrar alguém que me amasse primeiro, e eu que acreditasse nesse amor. Ahhh... Se eu pudesse voltar ao passado e consertar certas coisas,
rever alguém que foi incrivelmente importante, mas só consigo viver com sombras
e fantasmas, historias mal resolvidas, inacabadas, ou como já dizia Biquine Cavadão “como é difícil viver carregando
um cemitério na cabeça”.